O basquetebol feminino do Rio de Janeiro, agoniza.
Exceto o trabalho de base da Mangueira, que tem apoio de empresas de grande porte, todas as outras equipes sobrevivem da boa vontade dos clubes e de seus treinadores.
Nós do Cesta Fácil, estranhamos muito a não participação de Botafogo F.R na Liga de Basquetebol Feminino, uma vez que o coordenador de esportes olímpicos é o Sr. Miguel Ângelo da Luz, ex técnico da seleção brasileira que foi campeão mundial em 1994.
O Botafogo, "desistiu" e a missão de representar o basquete carioca, mais uma vez, é da Mangueira/Petrobrás, que mesmo sem grandes estrelas ou atletas estrangeiras, faz uma campanha digna de aplausos.
Pouco se comentou sobre o assunto, talvez pela felicidade de o basquete carioca, estar representado por pelo menos uma equipe, acabamos não percebendo como seria importante que existissem duas ou mais equipes, trazer mais jogos e de melhor nível para nosso estado, ou melhor, cidade, pois não existem equipes do interior do estado, disputando o pífio estadual, infelizmente.
Não compreendemos o motivo que levou o Botafogo a desistir não só de um campeonato nacional, mas de um projeto de resgate do basquete feminino no país.
Com os apoios dados pela LBF ( passagem e hospedagem) às equipes que disputam a competição, fica difícil acreditar que a "falta de verba", realmente impediu o clube de participar, chamar mídia, colaborar com seu propósito de incentivar o basquete feminino, fato este, que nenhum outro clube de futebol carioca o faz.
O que levou, realmente, o clube a desistir da LBF?
Será que custear arbitragem e alimentação tornou impossível um clube como o Botafogo, com o coordenador que fez história no feminino, disputar a LBF?
Será que não seria interessante para a LBF, um clube de futebol, massa, atrair mídia para o campeonato?
Havendo boa vontade de ambos, uma conversa não resolveria?
O fracasso do Colinas no mundial, fez o Miguel ter esperanças de retornar a seleção?
Talvez pela manifestação não favorável a mudança de técnico da CBB, ele decidiu não "colocar azeitona na empada" da Hortência?
Será que novamente os interesses pessoais, vaidades e os egos exacerbados prejudicaram o basquete?
Imaginemos a expectativa que estavam as atletas do clube, o técnico Orlando,em disputar uma competição nacional, representando o clube de, até então, maior torcida da competição?
Diante de todos estes fatos, nos resta, parabenizar a coragem, o trabalho de Guilherme Vos e sua comissão e a campanha feita até aqui pelo G.R.E.S. Mangueira/Petrobrás que em todos os aspectos, é a "ovelha negra" deste combalido basquete feminino carioca.
2 comentários:
Infelizmente esse é o quadro que vive o basquete no RJ.O botafogo que é um time de tradição no basquete feminino não participa deste campeonato..o que me leva a perguntar o que o SR. Miguel Ângelo da Luz esta fazendo na coordenação do basquete do botafogo?algo politico?interesse?no que?
o basquete feminino hoje agoniza por conta de alguns dirigentes que não fazem o minimo de esforço para melhorar o basquete feminino.Sem falar que no basquete feminino não existe um tipo de marketing para incentivar as crianças a ingressarem no esporte..Dou meus parabens ao trabalho que vem sendo exercido pelo técnico Vos da mangueira de ainda lutar pelo crescimento do basquete feminino no Rio.Espero que para os próximos anos esse quadro mude e que o Sr. Miguel Ângelo se envolva mais com o basquete no botafogo.é o que penso..abraços.
Sinceramente, acho que temos que devolver ao esporte, tudo que ele nos dá...uns mais e outros menos mas sempre usufruimos de qualquer que seja a modalidade
E o basquete FEMININO deu muito ao Miguel...acho que ele poderia fazer muito mais, com toda a midia que o cerca e que ele sempre procura, para seus próprios interesses
Jogar noticias pro alto e esperar pra ver se colhe alguma coisa, é muito pouco para quem administra empresas ou clubes.
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