Durante essa semana que passou, alguns membros de nossa equipe, estiveram presentes aos diversos jogos válidos pelos playoffs dos campeonatos estaduais de base do Rio de Janeiro.
A constatação foi a mesma entre todos que viram as partidas das mais diversas categorias:
Muita transpiração e pouca inspiração!
Os atletas correm muito, estão fortes, são bastante aguerridos, mas e a técnica?
Fundamentos simples, são "desprezados", erros primários cometidos a todo o momento...
Analisando o que é visto nos jogos, parece que os atletas só treinam a parte física e que ainda não foram apresentados a bola, tamanha falta de intimidade com a laranja.
O mais estranho, é que os raros jogadores que dominam a técnica, os fundamentos, são físicamente desprevilegiados ou magros demais ou acima do peso, estranho, não?
Talvez falte essa visão aos técnicos e suas comissões de que a técnica do jogo, os fundamentos, precisam estar acima do físico.
Outro fator que chama a atenção é a permanência da "cultura Oscar", uma infinidade de bolas de três pontos, com muito mais tentativas do que acertos.
Oras, Já existe a transmissão da ACB ou Euroliga, não existe mais a desculpa que os jovens praticantes, não tenham acesso a exemplos de um basquetebol de leitura de jogo e valorização da posse de bola e defesa.
Até quando vamos jogar esse basquete de risco, comprovadamente ultrapassado?
O lado bom, realmente é a entrega dos jogadores e a arbitragem carioca que assim como a nacional, está com o nível acima da qualidade dos jogadores.
Triste isso, não? A arbitragem evoluiu, mas o nível do basquetebol praticado em nosso estado vem caíndo vertiginosamente, salvas raríssimas excessões.
10 comentários:
Realmente tudo que disse é verdade amigo..venho acompanhando tambem alguns jogos de categoria de base e fico impressionado com a quantidade de bola de 3 que são arremessadas durante o jogo...não vejo uma bandeja...a boa da linha de 3 esta sendo mais valorizada que uma simples bandejinha...cho que os técnicos deveriam prestar mais atenção a esses jovens e treinar muito fundamento para eles...esse método de ficar apenas arremessando de 3 pontos esta ficando ultrapassado sem falar que é um grande risco.Fato é que hoje em dia poucos times tem um técnico "formador" de atletas..o que eles querem é não ter o trabalho e treinar esses jovens,já querem pegar eles prontos..porem muitos deles não sabem nem fazer uma bandeja com a mão esquerda...é triste essa situação...Espero que para o ano que vem os técnicos de Clubes façam uma recivlagem de fundamentos de basquete para que possam tornar esses garotos profissionais...abraços aos amigos do blog.
tem muito tecnico bom fora dos clubes.salarios atrasados e a famosa panela tiram as pessoas serias dos clubes e ai da nisso
O mais triste disso é que vemos a vizinha Argentina indo de vento em popa, porque é mais organizada e trabalha com afinco os fundamentos na base. Fico triste porque aqui no Brasil existe uma garotada com muito potencial, mas que, na maioria das vezes, está sendo mal trabalhada...
Concordo em parte com o texto do Cesta Fácil. Acho q deve-se priorizar os fundamentos sim, mas a perte física é fundamental, é o q sustenta o atleta em pé, ainda mais num jogo de contato. É o que evita lesões e o que dá o oxigênio necessário pra nas horas mais difíceis o atleta pensar no que vai fazer. Além disso, acho a arbitragem no Rio sofrível, ainda mais na base. Vejo técnicos xingando atletas de 12, 13 anos, empurrando, entrando na quadra pra dar instruções (muitas vezes aos berros)e ninguém fazer nada. Quem defende o atleta, quem prima pelo jogo limpo. Pq o atleta é punido e os técnicos não são? Que exemplos são esses? O árbitro é a autoridade e para ser respeitado como tal deve fazer o seu TRABALHO (não é concessão, é trabalho) com seriedade, compromisso e correção.
Anônimo acima, sensacional o seu comentário!
É de cometários, assim, que precisamos para debatermos sobre como melhorar o basquete.
A parte física é importante, mas percebemos que atualmente ela está, na escala de valores, acima do trabalho técnico.
A arbitragem não é maravilhosa, nem boa. Sua evolução em comparação com o nível técnico foi considerável, no fim dos anos 80 e durante os anos 90, era terrível.
Claro que a parte disciplinar é importante, e cabem aos técnicos darem os exemplos, até para poder cobrar dos atletas.
Mas como dissemos na última postagem, os técnicos são "voluntários" fazem muito mais pelo amor a causa, do que pelo lado financeiro. Os clubes pagam mal e ainda atrasam os salários, fica difícil cobrar postura dos técnicos. Deveria existir essa consciência dos técnicos de que são formadores de caráter e não só de jogadores.
Bom este Topíco salva este Bolg.
Cobrança em cima dos técnico sobre a postura, olha quem Pune o Arbitro quando ele faz besteira ou fabrica resultado??
Quem pune o Jogador quando o pais resolve tira o garoto da competição porque acha que sabe mais do que o técnico??
quem pune o Dirigente que não paga o técnico e que não da mais horas de treino, porque tem que dividir espaço de quadra com o futebol ou volei??
E muito fácil criticar o técnico, mais os senhores sabem a condição de cada técnico em seus respectivos clubes??
Senhores, hoje o time que não mata bola de 3, não ganha jogo, o atleta que não chuta de 3 não tem mais espaço.
O fundamento basico da bandeja e primordial, mais quanto o assunto e bola de 3, pelo amor de deus.
Concordo que a formação foi esquecida, por muitos tecnicos.
mais a escolha do programa de treinamento, em uma hora e meia de treino duas vezes por dia e impossivel.
Caros colegas blogueiros, sou o anônimo q falou dos técnicos grosseiros e da arbitragem omissa. Li e entendi os comentários, mas o fato não exclui a gravidade de o atleta estar exposto.
Nós como adultos temos o dever de zelar pelos meninos. É dever na forma da lei. O técnico não pode coagir, humilhar, bater no atleta. O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) prevê isso. Mais que uma questão moral, há uma questão legal.
A má remuneração não é culpa do atleta e nem pode servir de desculpa para maus tratos. Ele é o fim. O trabalho de base é de formação, educação, antes de ser de resultado. E o atleta é um ser em formação, protegido pela lei e que deve ser respeitado e cuidado. Quem não se sentir apto em fazê-lo deve mudar de atividade.
Nós achamos que quem trabalha no basquete de base no RJ, por dinheiro, morre de fome.
Logo, teria que ser feito com amor e cuidado, visando alavancar a modalidade.
Achamos que o técnico ser rígido, gritar válido, trabalhar com a pressão psicológica, que afinal de contas os atletas vão enfrentar na vida, patrões, prazos, resultados etc... Sem ridicularizar jamais e sim tentar tirar o melhor do atletas, as reações necessárias de acordo com a situação. Mas, bater? Jamais!
Esta postagem foi feita, appos analisarmos os jogos de base e percebermos que a parte física está sendo mais valorizada do que a técnica, o que achamos um erro.
Também não concordo em bater em atleta nenhum nem de mirim e nem de juvenil, e claro que o atleta de Infanto e juvenil se apanhar de técnico ou tomar esporro so aceita se estiver muito engajado com o Técnico se não ele revida na hora isto e fato que ja vimos varias vezes.
Mais que esta postura tem que mudar isto tem sim.
Não existe necessidade de um técnico ficar aos gritos na ponta da quadra se ele ensina o necessário em seus treino, se ele não da treino de qualidade técnica ai tem que fica tentando mudar a tônica do jogo em quadra aos berros no que no meu ponto de vista não consegue e ainda sai com uma baita dor de cabeça e desanimado.
Quanto ao dar ênfase a parte física , e errado sim , mais basquete entendo que se joga a 200 km por hora e o basquete moderno e para isto os meninos tem que se prepara fisicamente.
Obviamente sem a parte técnica não existe um grupo nada funciona, então a dosagem na medida e a sugestão.
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