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domingo, 12 de dezembro de 2010

ENTREVISTA: RAFAEL BÁBBY

Hoje, iniciamos nosso trabalho de entrevistas. Vamos focar sempre nas personalidades que possam acrescentar idéias novas e fazer a diferença no basquetebol carioca.

No último sábado, Rafael Bábby, "subiu a bola" do Centro de Treinamento do Bábby. Um projeto que pode mudar o basquete carioca.

Cesta Fácil: O que te motivou a criar o CT?
Bábby: Eu tive uma infância difícil, saí de uma comunidade carente e para mim, o basquete me deu uma motivação, uma felicidade, uma vida!

Cesta Fácil: Você é Paranaense e viveu em São Paulo. Qual motivo, o levou a escolher o Rio de Janeiro, para montar seu CT?
Bábby: Porque foi onde encontrei a mulher da minha vida, amor de infância. Ela é apaixonada pelo Rio de Janeiro também e escolhemos aqui pra ficarmos o resto de nossas vidas.

Cesta Fácil: O que diferencia o CT do Bábby, de outros que existem no Brasil?
Báby: Uma metodologia diferente, que o Brasil nunca viu. É algo novo, de normal temos quase tudo(risos).

Cesta Fácil: Pelas informações que tivemos, os profissionais contratados para as coordenações (Mariana Moura, Rafael Bernardelli e Marcello Berro) são competentes. O que você tem a falar sobre cada um deles?

Bábby: Mariana Moura é uma psicóloga com muita vontade de crescer, experiências com jogadores de ponta e é ex-atleta. Rafael Bernardelli é meu preparador fisico, gosto muito do trabalho dele e vejo o resultado dia a dia. Marcello Berro entende o jogo como poucos. Ele quer ver a mudança no basquete brasileiro, tanto quanto eu.

Cesta Fácil: Na NBA, os atletas são por contrato, obrigados a participar dos eventos de caridade. Aqui no Brasil não vemos essa iniciativa, nem no futebol. Qual a importância que você observa nesse tipo de iniciativa?
Bábby:Acho que muitos atletas profissionais passaram por esta situação de dificuldade. O problema é que depois do sucesso, muitos esquecem o que viveram. Minha esposa também trabalhou na NBA. Tive a oportunidade de voltar e ficar no Brasil, para tentar brigar por esta mudança no nosso esporte. Hoje( Ontem), demos um grande passo e estamos trabalhando por muito mais!

Cesta Fácil: Em nosso blog, abordamos temas que visam restagar o nível do basquetebol, um dia praticado no Brasil. Você que jogou na NCAA, acha que as regras na formação, deveriam ser diferentes das utilizadas pelos profissionais?
Bábby: Acho que tudo deve ser uma preparação. Sem dúvidas, nas categorias de base, o jogo é mais lento. Acredito no jogo para o grupo e não individual.

Cesta Fácil: Para quem do basquetebol, você daria uma "assistência" (elogio)?
Marcelinho e Rogério do Franca. São ótimos jogadores, que mantem a consistência, independente dos jovens que estão crescendo.

Cesta Fácil: E um "toco"(crítica)?
Em Alguns, mas só te conto depois da entrevista(muitos risos).

Cesta Fácil: O que você tem a falar para uma criança que sonha em ser atleta de basquete?
Bábby: Que sonhe, lute e nunca desista. Mantenha sempre os estudos em mente e em primeiro lugar. O esporte não é tão justo, mas pode ajudar a você crescer e fazer muitas coisas como : viajar, estudar de graça e fazer esporte que é sempre importante.

Cesta Fácil: Você pensa, algum dia, ser dirigente de alguma federação ou confederação de basquetebol?
Bábby: Não! Desejo ser um pequeno revolucionário delas, trazendo e oferencendo a minha experiência na qual poucos aqui tiveram, assim, vou poder torcer até morrer.

2 comentários:

Anônimo disse...

A iniciativa e ótima, mais fica aqui minha pergunta, o que será deste atletas se, o tempo passar.
porque para ter acesso a Seleção carioca e Seleção Brasileira, tem que ser Federado, e ai????

Cesta Fácil disse...

Até onde entendemos, este projeto é sócio-educativo através do esporte.
Uma tentativa de oferecer oportunidades aos jovens de comunidades carentes de praticar o basquete, seguindo um modelo americano, onde em primeiro lugar vêm os estudos e depois o esporte.

Os clubes , em sua maioria, possuem escolinhas pagas, o que torna o basquete de competição bastante elitizado.

Os jovens de baixa renda acabam não tendo acesso aos clubes e consequentemente, a modalidade.

Acredito que os clubes deveriam se aproximar deste projeto, tentando avaliar possíveis talentos que possam integrar suas categorias de base, sem estes jovens precisarem pagar por isso.