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Rio de Janeiro, RJ, Brazil

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS

Por motivo de decisão judicial, fomos obrigados a cumprir uma série de especificações, que impedem a realização de qualquer tipo de postagem. Nossos advogados estão trabalhando para reverter essa posição do juiz e garantir o direito de opinião em um país democrático.

Desejamos Boas festas a todos os leitores...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

ENTREVISTA: GUILHERME VOS

Muito se falou sobre o mundial feminino, onde a seleção brasileira não teve boa atuação e foi dirigida por um técnico estrangeiro. Temos em nosso estado, um técnico que faz um excelente trabalho nas categorias de base e no adulto da Mangueira/Petrobrás, que merecia ter uma chance na amarelinha.

Entrevistamos Guilherme Vos, um verdadeiro guerreiro das quadras, que conseguiu feitos excepcionais pelo basquete do Rio de Janeiro, entre eles, vencer um brasileiro de seleções derrotando a poderosa estrutura de São Paulo na final e revelando para o mundo a pivô Clarissa, hoje, atuando pela equipe de Catanduva(SP).

Cesta Fácil: Guilherme, por que o feminino?
Guilherme Vos: No meu primeiro emprego no basquete, no Colégio ADN-Méier, eu tinha uma equipe masculina e com a procura das meninas para tentar formar também uma equipe feminina, começaram a treinar na escolinha do colégio. Percebi que poderiamos formar um grupo e participar das competições. Com a sequência dos treinos, o que mais me cativou, foi ver o compromisso e a dedicação das meninas, o que me motivava a treinar mais e superar os desafios e as dificuldades com um grupo de basquete feminino. Em seguida eu já tinha abraçado a causa, mesmo trabalhando num clube e dando treino para o mirim masculino. Após ter sido dispensado do masculino, no ano seguinte, resolvi disputar com as equipes femininas da escola, a Copa Eugenia Borer. Era uma competição aberta, sem custos, promovida pela Federação de Basquetebol do Rio de Janeiro, onde pensei ser uma oportunidade de dar mais qualidade técnica e tática a minha equipe. Para minha surpresa, ganhamos algumas categorias, onde participavam também, Flamengo, Botafogo e Vasco. Fomos campeões no torneio intercolegial, que era o objetivo inicial, dos treinos. Passou-se mais um ano e participamos novamente, ao final, fui convidado para assumir o comando técnico do Flamengo e daí para frente continuei com o feminino, onde estou até hoje.

Cesta Fácil: Em quais os clubes, o senhor trabalhou?
Guilherme Vos: Comecei disputando campeonatos abertos da federação, pelo Colégio ADN, em 1988. Trabalhei com o masculino no Grajaú Country Club, durante um ano, sendo terceiro colocado no estadual mirim. Assumi o Clube de Regatas Flamengo em 1993, onde fiquei até 2002, quando o então presidente, Edmundo Santos Silva, resolveu acabar com algumas modalidades no clube, entre elas o feminino de basquete. Nós, atletas e comissão técnica, nos transferimos para o Grajaú Country Club, onde jogamos 2003 e 2004. Entre 2005 e 2007, estive no Fluminense Futebol Clube e desde 2008, estou a frente das equipes de rendimento do G.R.E.S Mangueira.

Cesta Fácil: O que o senhor acha da formação da Liga Feminina de Basquete?
Guilherme Vos: Importantíssima para desenvolver o basquete feminino. Uma das necessidades da maioria das equipes, espalhadas pelo Brasil, é ter informações para saberem como disputar essa competição nacional. Agora com a LFB, acredito que o feminino tenha muito mais atenção e informação, tendo uma administração exclusivamente para resolver e desenvolver o basquete feminino.

Cesta Fácil: Como o Senhor vê, o basquete feminino, no estado do Rio de Janeiro?
Guilherme Vos: Com muitas jogadoras com potencial a serem desenvolvidos. Muitas meninas querem praticar o basquete, mas ainda existem poucos clubes para atender a essa demanda. Vejo treinadores se desdobrando para manter viva a modalidade. Acho que mesmo com pouco, os treinadores fazem muito aqui no Rio, pois em competições nacionais, o basquete feminino carioca está sempre no pódio de todas as competições que disputa.

Cesta Fácil: O que precisa ser melhorado?
Guilherme Vos: Mais clubes participando, precisamos de mais treinadores experientes, querendo trabalhar com o basquete feminino, clinicas específicas para o basquete feminino, além de visibilidade e divulgação para as competições femininas.

Cesta Fácil: Qual foi a sua maior alegria no basquete?
Guilherme Vos: Foram tantas, que talvez eu fosse injusto ao citar apenas uma. Para não deixar a pergunta sem resposta, acho que o basquete é um estilo de vida, amo o que eu faço e acho que a alegria de viver, vem dele também, as amizades que o basquete me deu, são presentes e motivo de muita alegria.

Cesta Fácil: E a maior decepção?
Guilherme Vos: Acho que o esporte ensina muita coisa e uma delas, é ter o espírito guerreiro, para não desistir, sendo perseverante por você e pelo grupo, isso é para ser utilizado, dentro e fora de quadra. Tento estimular esse pensamento nas pessoas e quando não percebo essa assimilação, lamento o fato de não se entregarem a algo que dizem amar.

Cesta Fácil: Se o senhor achasse uma "lâmpada mágica", quais seriam os três pedidos?
Guilherme Vos: Eu pediria, de cara, mais dez desejos. Sempre pensei nisso, quando eu assistia filmes em que essa situação se apresentava, imaginava que quando faltasse um pedido, logicamente eu pediria mais dez e assim seria pra sempre.

Cesta Fácil: O que tem a dizer aos técnicos de feminino do Rio de Janeiro?
Guilherme Vos: Que continuem a trabalhar e estimulem outros treinadores, jovens e experientes, a aderirem ao basquete feminino, que estes, possam acreditar, que irão contar, na maioria dos casos, com meninas talentosas, comprometidas e dedicadas.

Cesta Fácil: O que tem a dizer para as meninas iniciando no basquetebol?
Guilherme Vos: Primeiro para amarem o que fazem, sempre. É importante o elogio do treinador, dos pais e amigos, mas muito mais importante é a própria alegria, a valorização que você dá, ao que você faz e que errar faz parte do aprendizado. Diria para serem comprometidas e responsáveis com seus treinos, neles é que você vai desenvolver tudo aquilo que faz no jogo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

TROPA ELITE

Ao tentarmos analisar os possíveis motivos para a queda do nível do basquetebol praticado no Brasil e principalmente no Rio de Janeiro, buscando soluções, percebemos uma elitização que vem crescendo no basquete carioca.

O custo dos materiais fundamentais para existir uma quadra( piso, tabelas, aros, Etc...), já desestimulam prefeituras e até mesmo escolas de construírem quadras para a prática do basquetebol.
Os materiais para quem pratica, bermudas, camisas, tênis apropriado e as bolas, pesam no bolso de qualquer família.

Os próprios clubes, filiados a federação, são obrigados a cumprirem exigências, onerosas, que são normais para se ter um campeonato padronizado: pagamento das altas taxas de arbitragem antes do início de qualquer partida, bolas de determinado fabricante, vestiários para visitantes e árbitros, energia elétrica, água potável e para banho, placar eletrônico e de 24 segundos, Etc...

Esses custos que todos os clubes arcam com a base, geram nos clubes, um equivocado anseio para que cada modalidade consiga obter recursos, no mínimo, para pagar o que consome, sob pena de extinção da modalidade.

Muitas idéias são criadas, escolinhas pagas, associação de pais, convênios com escolas e raramente, a busca por patrocínios.

Os clubes e seus departamentos sociais, deveriam ter a noção, que as modalidades esportivas, não geram só prejuízos, mas também lucro.
A circulação de pais, irmãos, amigos dos atletas, uma vez frequentando o clube durante os treinamentos e/ou jogos, consequentemente geram lucro, ao bar, restaurante as lojas e podem ser incentivados, dependendo da estrutura do clube, a comprarem títulos de sócios-proprietários.

Esta atual( a partir do ano 2000) "moda" praticada pelos clubes, geram alguns problemas que podem ser determinantes para a queda de nível do basquetebol, no Rio de Janeiro.

Somos a favor das associações de pais, que devem ter o direito de juntos darem a visão dos pais e opinarem sobre a modalidade que seus filhos praticam, mas jamais ter ingerência nas decisões dos clubes.
Porém, se são eles quem rateiam e custeiam a modalidade no clube, nesse mundo capitalista, é até justo quem paga mandar.

Como deve ficar a cabeça do técnico, no início do ano, na hora de dispensar um atleta onde o pai contribuiu para o pagamento do seu salário?

Na hora de recrutar atletas, os pais dos novos integrantes da equipe são avisados que existe uma mensalidade?
Se essa família não puder pagar, manda embora ou os outros pais agregam esse valor?
Imagine o técnico na hora de escolher os 12 que vão jogar, estar em dúvida entre o que tem o pai que paga o seu salário e o que não paga?

Esse modo de atuar, em algumas associações de pais, na nossa visão, tornam o clube fechado e elitizado, vulgarmente chamados de "panelinhas".

Os convênios com as escolas, oferecem aos atletas o maior benefício que um atleta pode ter: Uma bolsa de estudos em escola particular. Em contrapartida, a escola usa as quadras e até mesmo o ginásio para as aulas de educação física, festas juninas, achatando ainda mais, os horários de treinos que já são divididos por todas as modalidades, na maioria dos clubes, em um só ginásio.

Captar recursos via um patrocinador para o esporte de base, sem exposição na mídia e consequentemente, sem oferecer o retorno aos patrocinadores é complicado. Se os clubes disputassem o adulto, com intuito de divulgar essas marcas e também para incentivar os atletas da categoria de base a permanecerem nos clubes formadores, incentivar a prática da modalidade em crianças que ainda não se apaixonaram pelo basquete, poderia ser uma solução.

As quadras públicas estão praticamente em extinção e até nas escolas públicas onde existe uma quadra, a maioria delas, tem as tabelas e aros danificados ou nem existem mais.
Os projetos sociais onde se tem a opção pelo basquete, não tem o foco nos fundamentos, e sim em tirar as crianças do ócio ou de perto dos "ídolos do tráfico", o que acabam formando apenas "peladeiros".

Nós do Cesta Fácil, conseguimos ver lógica em todas as opções criadas pelos clubes para solucionar as dificuldades financeiras, menos nas escolinhas pagas.

Nossa equipe foi visitar as escolinhas de alguns clubes federados e não vimos, em nenhum deles, uma quantidade maior que 20 alunos matriculados no basquete e a de maior valor cobrado era de R$ 60,00. Observamos também que a maioria dos alunos tem 16 anos ou mais e que em apenas um dos cinco clubes visitados o técnico da escolinha é o mesmo das categorias federadas do clube.

Oras! Esse professor é remunerado. O salário mínimo é de R$510,00, sobram no máximo R$690,00 para os clubes por mês, o que não paga um dia de jogo, com as três categorias.

Os clubes formam os pre-mirins, apenas com as raras crianças menores de 12 anos que podem pagar uma escolinha!?!?

Essa segregação imposta pelos clubes, aos iniciantes menos favorecidos , vale a pena?

O Brasil já não tem a cultura do basquetebol, os jogos não são transmitidos pelas emissoras abertas, mesmo assim, ainda temos crianças de baixa renda que gostam do basquete, mas são literalmente boicotados pelos clubes.

Qual a chance dessa criança, jogar basquete?

Nós fazemos as críticas e também sugerimos mudanças a serem analisadas:

Assim como nos transportes coletivos, existem regras que garantem a gratuidade de acesso aos estudantes de escolas públicas, os clubes deveriam adotar essa regra, visando uma acessibilidade maior para as crianças que não podem pagar uma escolinha e ainda nutrem o sonho de se tornarem jogadores de basquete, que tal?

Por enquanto, com os jovens de baixa renda sem condições de aprender os fundamentos, torna-se impossível que estes, participem de equipes federadas. Com apenas a elite tendo essa oportunidade, o basquete fica a cada ano, menor em todos os sentidos.

domingo, 12 de dezembro de 2010

ENTREVISTA: RAFAEL BÁBBY

Hoje, iniciamos nosso trabalho de entrevistas. Vamos focar sempre nas personalidades que possam acrescentar idéias novas e fazer a diferença no basquetebol carioca.

No último sábado, Rafael Bábby, "subiu a bola" do Centro de Treinamento do Bábby. Um projeto que pode mudar o basquete carioca.

Cesta Fácil: O que te motivou a criar o CT?
Bábby: Eu tive uma infância difícil, saí de uma comunidade carente e para mim, o basquete me deu uma motivação, uma felicidade, uma vida!

Cesta Fácil: Você é Paranaense e viveu em São Paulo. Qual motivo, o levou a escolher o Rio de Janeiro, para montar seu CT?
Bábby: Porque foi onde encontrei a mulher da minha vida, amor de infância. Ela é apaixonada pelo Rio de Janeiro também e escolhemos aqui pra ficarmos o resto de nossas vidas.

Cesta Fácil: O que diferencia o CT do Bábby, de outros que existem no Brasil?
Báby: Uma metodologia diferente, que o Brasil nunca viu. É algo novo, de normal temos quase tudo(risos).

Cesta Fácil: Pelas informações que tivemos, os profissionais contratados para as coordenações (Mariana Moura, Rafael Bernardelli e Marcello Berro) são competentes. O que você tem a falar sobre cada um deles?

Bábby: Mariana Moura é uma psicóloga com muita vontade de crescer, experiências com jogadores de ponta e é ex-atleta. Rafael Bernardelli é meu preparador fisico, gosto muito do trabalho dele e vejo o resultado dia a dia. Marcello Berro entende o jogo como poucos. Ele quer ver a mudança no basquete brasileiro, tanto quanto eu.

Cesta Fácil: Na NBA, os atletas são por contrato, obrigados a participar dos eventos de caridade. Aqui no Brasil não vemos essa iniciativa, nem no futebol. Qual a importância que você observa nesse tipo de iniciativa?
Bábby:Acho que muitos atletas profissionais passaram por esta situação de dificuldade. O problema é que depois do sucesso, muitos esquecem o que viveram. Minha esposa também trabalhou na NBA. Tive a oportunidade de voltar e ficar no Brasil, para tentar brigar por esta mudança no nosso esporte. Hoje( Ontem), demos um grande passo e estamos trabalhando por muito mais!

Cesta Fácil: Em nosso blog, abordamos temas que visam restagar o nível do basquetebol, um dia praticado no Brasil. Você que jogou na NCAA, acha que as regras na formação, deveriam ser diferentes das utilizadas pelos profissionais?
Bábby: Acho que tudo deve ser uma preparação. Sem dúvidas, nas categorias de base, o jogo é mais lento. Acredito no jogo para o grupo e não individual.

Cesta Fácil: Para quem do basquetebol, você daria uma "assistência" (elogio)?
Marcelinho e Rogério do Franca. São ótimos jogadores, que mantem a consistência, independente dos jovens que estão crescendo.

Cesta Fácil: E um "toco"(crítica)?
Em Alguns, mas só te conto depois da entrevista(muitos risos).

Cesta Fácil: O que você tem a falar para uma criança que sonha em ser atleta de basquete?
Bábby: Que sonhe, lute e nunca desista. Mantenha sempre os estudos em mente e em primeiro lugar. O esporte não é tão justo, mas pode ajudar a você crescer e fazer muitas coisas como : viajar, estudar de graça e fazer esporte que é sempre importante.

Cesta Fácil: Você pensa, algum dia, ser dirigente de alguma federação ou confederação de basquetebol?
Bábby: Não! Desejo ser um pequeno revolucionário delas, trazendo e oferencendo a minha experiência na qual poucos aqui tiveram, assim, vou poder torcer até morrer.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

RECORDAR É VIVER

Nessa semana de estreia do nosso blog, tentamos colocar em pauta as visões dos nossos colaboradores, com intuito de levantar questões que possam ser úteis , aos que realmente possam mudar a maneira como o basquete é organizado e praticado em nosso estado.

Membros de nossa equipe foram aos mais diversos jogos de categorias de base, masculino e feminino. Percebemos que vários dos profissionais que atuavam, nas décadas de 80 e 90, na formação do basquete carioca, não estão mais dando suas contribuições.

Onde estão os formadores Marinho, Rico, Vicente, Eduzinho, entre outros?

Marinho e Rico formaram gerações excelentes, no C.R.Flamengo, durante os anos 90 e não são vistos nem assistindo aos jogos.

Vicente, trabalhou em Friburgo, Botafogo, entre outros.
Sua última "fornada", foi a geração campeã juvenil de 95 no Botafogo, onde revelou para o Brasil, o armador Arnaldinho, hoje no Minas T.C.

Eduzinho, formou as gerações que conquistaram vários títulos de base no E.C. Mackenzye. Foi responsável pela iniciação de um dos expoentes da modalidade, Alexey.
Foi também, fiel escudeiro de Emmanuel Bonfim, onde era conhecido como o verdadeiro treinador, enquanto Emmanuel durante os treinos, só se reportava a ele, nos dias de jogos sim, dirigia com a competência e maestria que tanto faz falta ao basquete do Rio.

A falta de estrutura dos clubes, a pouca valorização do profissional e tudo que estes fatos abrangem, devem ter sido os motivos para o afastamento destes autênticos formadores de atletas das quadras de basquetebol.

Esses profissionais citados acima, além dos que foram esquecidos por nossa equipe, se estivessem atuando, estaria a formação de base, no nível que está?

Atenção diretores de clubes!

Como diria Waldir Boccardo: "O basquete é um vírus, uma vez portador, se torna impossível larga-lo"

Algum clube que tenha condições de trabalho e salários dignos, deveria investir no retorno desses técnicos. Duvidamos que estes, em qualquer outra área de atuação, consigam ser mais felizes ou competentes do que nas quadras. Além de resultados, os clubes, estariam contribuindo para uma evolução no basquete e na verdadeira formação de atletas de alto nível.

Queremos deixar bem claro, que nossa intenção com esta postagem, de maneira nenhuma, é desmerecer nenhum dos técnicos que ainda atuam no basquete carioca.

Justamente por conhecermos, todas as dificuldades financeiras e estruturais dos clubes, além da falta de organização das federações, consideramos os que ainda não abandonaram o basquete, verdadeiros guerreiros.

Sem o trabalho, quase que voluntário desses técnicos, seria impossível, ainda existir basquete de competição no Rio de Janeiro.

A estes guerreiros, deixamos nossos agradecimentos e parabenizamos a todos!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

"O FIM ESTÁ PRÓXIMO"

O clima das próximas eleições para presidente da Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro, que deve acontecer em Janeiro de 2011, é uma autêntica comédia-drama.

O candidato José Cláudio Geret Lazzarotto é o desafiante. Temos que dizer desafiante, pois seu vice, Hamilton Lemos de Oliveira, insiste em dizer, que a chapa do "compromisso", não é situação e nem oposição.

Oras, o que é então?

O candidato a vice, descreve pelo Orkut( com muitos erros de português) o passado de Lazzarotto, no esporte e no basquete, não é redundância, pois o candidato do "compromisso" foi atleta de REMO!

Sua trajetória no basquete começou acompanhando o filho e foi diretor de alguns clubes: América F.C, que teve as tabelas do ginásio penhoradas e não participa dos campeonatos da FBERJ, Jequiá I.C, um clube importante na formação de atletas e Canto do Rio, que disputou o estadual desse ano na categoria infanto-juvenil.

Um pai-diretor itinerante, sazonal, quanto compromisso!
Iniciar um trabalho em um clube onde não se praticava basquete a uma década, pelo infanto? Quanta visão!

Suas plataformas, parecem as de candidatos a presidência da república, onde, certos de não serem eleitos, prometem exterminar todos os tipos de problemas existentes.

O Cesta Fácil, indica como uma boa piada, que merece ser vista, para que cada um tire suas conclusões sobre as plataformas do nosso possível presidente da FBERJ, escritas pelo seu vice. Não se assustem com o "primor" do português.( Orkut - comunidade amantes do basquete - fórum - tópico ELEIÇÕES DA FBERJ-2011-O COMPROMISSO)

O candidato da situação é o atual presidente da FBERJ, Álvaro Almeida. Sua eleição foi conturbada, só conseguiu o direito de exercer o resultado das urnas, na justiça, pois seus antecessores, "não se sabe o motivo", não queriam "largar o osso".
o presidente era omisso e deixava todo o poder nas mãos do ex diretor que cometeu diversas atrocidades, entre elas, dívidas na justiça e fatos que até hoje não foram devidamente esclarecidos...

Álvaro assumiu uma federação falida e repleta de dívidas, cometeu alguns erros incompreensíveis, o último, foi a decisão de não paralisar o campeonato de juvenil e permitir que o basquetebol carioca, seja representado no campeonato brasileiro SUB-19, apenas por atletas dos clubes que já foram eliminados.

Ao contrário do slogan do deputado mais votado do Brasil:

" Pior do que está, fica!"

O título da postagem, não é brincadeira, nem pregação de mendigo metido a filósofo.
Só existem esses dois candidatos...
Está próximo ou não?

Vila Velha se despede da torcida em partida disputada contra o Brasília

O Uniceub/BRB/Brasília confirmou o favoritismo e venceu o Vila Velha/Garoto/BMG/UVV na noite desta terça-feira (7) por 68 a 80, no Ginásio João Goulart (Tartarugão), em Vila Velha, no jogo adiado da quinta rodada do Novo Basquete Brasil (NBB). Mesmo com a derrota, o pivô norte-americano Owens foi o que mais pontuou, anotando 21 pontos, seguido pelo ala Arthur, do vencedor, com 20 pontos convertidos.


Mas o Brasília não teve vida fácil como alguns esperavam. Apesar de ser o atual campeão brasileiro e de ter conquistado recentemente a taça da Liga Sul-Americana, a equipe do técnico José Carlos Vidal teve que se esforçar para construir o resultado positivo. O capixaba estava motivado em deixar uma boa impressão para torcida, já que era o último confronto em casa do ano e, de quebra, tentar a primeira vitória da temporada 2010/2011 do campeonato nacional interclubes masculino.

A partida ficou aberta até praticamente os dois minutos finais. Sempre que o visitante conseguia abrir uma vantagem boa, que em certos momentos foi de 15 pontos, o Vila vinha com a reação. Tanto que faltando quatro minutos para acabar a partida, a vantagem do Brasília era de seis pontos, com o placar de 66 x 72. Depois, experiência, qualidade técnica e contra-ataques fulminantes foram determinantes para o placar final.

O armador do amarelo-e-preto espírito-santense, Rafinha, teve que deixar o duelo no fim do terceiro período, pois o nariz estava sangramento muito após levar uma cotovelada em uma disputa de bola. Para o atleta, o Brasília não teve descanso um só minuto e o Vila Velha mostrou que não é adversário fácil.

“Teve uma hora que eles colocaram quatro reservas em quadra, no segundo período, mas o placar chegou a três pontos de diferença. Não dá para ninguém mais achar que o Vila Velha é fácil de ser batido. Queremos vencer e estamos treinando muito, mas muito mesmo, para isso. Nosso momento vai chegar”, revelou.

A torcida também comprou a ideia de superação do time e foi presente o tempo todo no duelo. O técnico Márcio Azevedo destacou a participação decisiva das arquibancadas para motivação do elenco.

“Sei que não é fácil para o torcedor estar sempre ao lado do time, mas nossa torcida está amadurecendo junto com a gente. Ela percebeu uma mudança de atitude nossa desde o jogo contra o Minas (na quarta rodada, na derrota por 95 a 86) e sabe que estamos dando o nosso melhor para a vitória chegar. Tê-los ao nosso lado é fundamental.”, destacou o treinador.

Após duas partidas em três dias, domingo (5) enfrentou o Unitri/Universo/Uberlândia quando perdeu por 88 a 98, o Vila Velha/Garoto/BMG/UVV volta às quadras no próximo domingo (12) contra o Winner/Limeira, às 11h, em São Paulo.

*Comunicação Vila Velha/Garoto/BMG/UVV